Tetra Imperador A beleza dos tetras, Tetra Imperador (Nematobrycon palmeri)

Tetra Imperador

Nome Popular : Tetra Imperador
Nome científico : Nematobrycon palmeri
Família : Caracídeos
Origem: América do Sul
Região: Bacia Amazônica , Bacias hidrográficas dos Rios Atrato e San Juan, assim como seus afluentes na Colômbia
Aquário mínimo: 60 Litros
pH: 6.0 - 7.5
gH: 5 - 18
Temperatura: 23 ºC - 26 ºC
Tamanho máximo: 5 cm
Manutenção: Fácil
Agressividade: Pacífico
Estimativa de vida: 6 anos


Características

Não se deixe enganar pela aparência jovem, pois quando adulto o Tetra Imperador tem um colorido excepcional. Com uma listra negra que corta o corpo na horizontal, tem coloração que lembra a cor do tijolo que se intensifica quando está bem adaptado. Em cima da listra negra adquire tons violáceos que aumentam ainda mais o contraste com a barriga laranja. Essa mixagem de cores também é percebida na borda da nadadeira anal, sendo as tonalidade das cores influenciadas pela iluminação do aquário, orienta-se deixar uma área mais clara e outra menos iluminada para que possam balancear as tonalidades.
É um peixe delicado e sensível a variação de temperatura e pH dos aquários, só deve ser inserido em um ambiente estabilizado, com população reduzida, pois por ser um peixe tímido quando se alimenta, estar em uma grande comunidade de peixes pode deixá-lo acanhado e assim ele não se alimenta, o levando a morte.
Apesar do comportamento pacífico, podem ser agressivos entre os machos por questões territoriais. Exemplares adultos podem chegar a 5 cm de comprimento. Por serem peixes de cardume devem ser mantidos com quantidade mínima de 6 indivíduos, sendo o grupo formado por maioria fêmeas do que machos, tendo-se a proporção de um macho para três fêmeas.

Alimentação

Os Tetras Imperadores são onívoros, se alimentando tanto de origem animal quanto vegetal. Qualquer boa alimentação de flocos, alimentos vivos como larvas de insetos, artêmias e enquitréias. 


Reprodução

É fácil de reproduzir em cativeiro, sendo sua reprodução ovivípara e são de disseminação livre. Os pais não cuidam da progênie, a água deve ser mole (gH 1-10) e ácida (pH 6.0-7.0) com temperatura de cerca de 23-26°C .
A dificuldade maior se encontra na formação do casal e para isso devem ser colocados um mínimo de 12 indivíduos. Observando o comportamento nervoso e um nado em círculos, o casal deve ser retirado e colocado em aquário com muitas plantas de folhas finas de preferência (como mostra a imagem abaixo), um exemplo de plantas apropriadas é a Cabomba SP ou o Musgo de Java.
É nas plantas aonde a fêmea desovará em média 150 ovos, que serão fertilizados pelo macho. Após a desova, o casal deve ser retirado devido ao risco de devorarem a postura. A eclosão ocorre dentro de 24 a 36 horas. Os alevinos devem ser alimentados com infusórios e náuplios de artêmia. Reforçando, que assim que os ovos forem vistos, os adultos devem ser retirados!

Cupula entre Folhas


Gênero

Os machos e as fêmeas são facilmente distinguidos. Há muitas diferenças, uma fácil de se observar é a cauda. O macho possui uma cauda de três pontas e um centro preto que se estende além do restante da cauda, enquanto no feminino, a parte central preta só chega até a parte clara da cauda. Outra diferença de sexo pode ser encontrada nos olhos, sendo que nos machos os olhos são de cores azuis e nas fêmeas são de cores verdes.

Sexagem

Bibliografia:
http://atlas.drpez.org
http://fish.mongabay.com
http://www.aqua-fish.net
http://en.wikipedia.org