Classificação de Peixes Aquáticos

 

Belonteídeos

Também conhecidos por Peixes- Labirinto que devem o seu nome a um órgão especializado localizado na região posterior da cabeça, o labirinto. Com a ajuda deste órgão, estes peixes, que vivem normalmente em águas pobres em oxigénio, conseguem inalar oxigénio do ar. Alguns possuem longos fios nas barbatanas ventrais, que funcionam como órgãos do tacto.

  • Beta (Betta splendens)
  • Peixe Paraíso (Macropodus opercularis)
  • Colisa (Colisa lalia)
  • Gourami- Pérola (Trichogaster leeri)
  • Gourami- Azul (Trichogaster trichopterus sumatranus)

Caracídeos

Os Caracídeos são peixes de cardume e na Natureza vivem em cardumes mistos ou separados. São ágeis e muito coloridos. No entanto, se não puderem gozar da companhia de outros da sua espécie, definham em pouco tempo. O sinal característico desta família é uma pequena barbatana adiposa situada junto da cauda.

  • Néon (Paracheirodon innesi)
  • Tetra Cardinal (Cheirodon axelrodi)
  • Néon – Preto (Hyphessobrycon herbertaxelrodi)
  • Tetra – Limão (Hyphessobrycon pulchripinnis)
  • Olho – de – Fogo (Hemigrammus ocellifer)
  • Tetra Santa Filomena (Moenkhausia santeafilomenae)
  • Tetra – Diamante (Moenkhausia pittieri)
  • Tetra – Imperador (Nematobrycon palmeri)
  • Piranha (Serrasalmus nattereri)
  • Tetra – do – Congo (Phenacogrammus interruptus)

Carpas Vivíparas

As carpas vivíparas são peixes de aquário muito populares. Quase todos os aquariofilistas começaram por este tipo de peixes, pois os exemplares das diversas espécies desta família são bonitos, robustos e gostam de viver em sociedade.

A particularidade mais notável desta espécie reside no facto de ser vivípara: as fêmeas dão à luz peixes completamente formados. pH ideal: 7- 8,5 Dureza da água: 15- 30ºdGH.

  • Gupi (Poecilia reticulata)
  • Molinésia (Poecilia latipinna)
  • Molinésia Negra (Poecilia shenops)
  • Platy (Xiphophorus maculatus)
  • Cauda-de-Espada (Xiphophorus Helleri)

Ciclídeos

De todos os peixes de aquário, os ciclídeos são os que revelam mais “carácter”. Ocupam um território próprio, acasalam de forma duradoura e realizam posturas regulares. Cuidam extremosamente das crias e defendem-nas de possíveis inimigos. As espécies aqui referidas são bastante reservadas e não levantam problemas aos outros peixes de aquário.

  • Escalar (Pterophillum scalare)
  • Disco (Symphysodon discus)
  • Oscar (Astronotus ocellatus)
  • Acará – Azul (Aequidens pulcher)
  • Ramirezi (Papiliochromis ramirezi)
  • Cíclideo – de – Agassiz (Apistogramma agassizi)
  • Ciclídeo Anão (Nannacara anomala)
  • Kribensis (Pelvicachromis pulcher)

Ciprinídeos

Os Barbos, pertencentes à família dos Ciprinídeos, devem o seu nome aos curtos bigodes que estão situados à esquerda e à direita da boca ou sobre os lábios e que funcionam como órgãos do tacto. Graças às suas belas cores e ao seu temperamento desembaraçado, animam de forma extraordinária a vida do aquário.
Não se devem misturar as espécies mais pequenas com as maiores e mais robustas, pois aquelas acabariam por definar. Os Danios, parentes dos barbos, são peixes muito activos de corpo esguio e oriundos de águas com correntes muito rápidas. A boca, virada para cima, indica que se trata de peixes que recolhem os alimentos à superfície da água apesar de, quando estão no aquário, comerem em qualquer nível da água. Estes peixes de cardume reproduzem-se com facilidade mas, tal como acontece com os Barbos, não hesitam em comer os seus próprios ovos.
O género Rasbora é outro grande grupo de peixes pertencentes à família dos Ciprinídeos. Como são muito activos, a maior parte deles são dispersadores de ovos, embora algumas espécies, como o R. heteromorpha, depositem os seus ovos na parte inferior das folhas mais largas das plantas. Devem ser colocados num aquário com muitas plantas e um fundo de cor escura.

Como a família dos Ciprinídeos se encontra praticamente em todo Mundo existe uma grande variedade de espécies. Para além dos Barbos, Rasboras e Danios, existem outras espécies cujas cores, formas e comportamentos as tornam ideias para um aquário.

  • Barbo Tigre (Barbus tetrazona)
  • Barbo Titeia (Barbus titteya)
  • Danio Zebra (Brachydanio rerio)
  • Rasbora – Arlequim (Rasbora heteromorpha)
  • Tubarão de Cauda Vermelha (Labeo bicolor)

Cobídeos

Tal como sucede com os Peixes – Gato, os Cobídeos procuram os alimentos no fundo do aquário e gostam de ter a sua disposição muitos esconderijos. O corpo, desprovido de escamas, das espécies desta família pode ser fusiforme ou achatado na região inferior. Algumas espécies são sensíveis às alterações da pressão atmosférica; o seu comportamento estranho pode ser um prenúncio de mau tempo.

  • Peixe Cobra (Acanthophtalmus kuhli)
  • Botia Palhaço (Botia macracantha)

Peixes – Gato

Existem Peixes-Gato no mundo inteiro, pois vivem em todo o tipo de águas. Com o decorrer do tempo, tornaram-se um género muito adaptável, ocupando diversos nichos ecológicos. No aquário são muito úteis como “limpa-fundos”, pois as diferentes espécies consomem algas e resíduos alimentares.

  • Limpa – Fundos (Corydoras aeneus)
  • Ancistrus (Ancistrus dolichopterus)
  • Limpa – Vidros (Otocinclus affinis)
  • Peixe – Vidro (Kryptopterus bicirrhis)