As Colisas Lalia (Colisa-anã, em Portugal) devem ser mantidas em casal e para evitar pequenas brigas entre machos, só deve colocar mais que um casal em aquários grandes. A sua reprodução não é difícil, requer um pouco de paciência e nem sempre se consegue à primeira. No entanto pode-se seguir as seguintes instruções: tanto o macho como a fêmea devem de ter perto de um ano, deve-se usar um pequeno aquário (~50cm de comprimento), com 15 a 20 cm de altura de água, DENSAMENTE plantado, com água envelhecida e um sistema de filtragem que não mexa muito com a água e principalmente não absorva o ninho construído. As condições da água devem de ser iguais ao do aquário original, no entanto deve-se aumentar a temperatura para cerca dos 29º ou 30º. Após a introdução do casal no aquário, alimentar com comida viva ou tubifex. O macho iniciará a construção do ninho de bolhas na superficie da agua, por esta razão deve-se ter em atenção o sistema de filtragem! Não vá este aspirar o ninho nem movê-lo com as correntes geradas. Após a verificação e aprovação do ninho por parte da fêmea, o macho obriga-a a libertar os pequenos ovos, enroscando-se totalmente na fêmea. Após a fecundação convém retirar a fêmea do aquário, pois o macho tornar-se-á bastante agressivo em defesa do ninho. Dentro de dois ou três dias as pequenos Colisas nascerão. Retirar o macho nessa altura. Os pequenos alevins poderão ser alimentados com alimentos próprios para alevins.
Aquário comprado, já definiu o layout, com um tronco e uma raiz saindo por detrás de um belo arranjo de pedras e que será cercado por lindas plantas aquáticas, então é só encher de água e pronto não é? Não! Todo material a ser utilizado num aquário deve ou pelo menos deveria ser tratado previamente antes de ser inserido no mesmo, pois podem conter bactérias, parasitas, fungos, ovos de insetos e caramujos e os esporos das famigeradas algas que apesar de importantes num ecossistema é o terror de muitos aquaristas. Uma simples lavada debaixo de água corrente pode não ser suficiente para resolver os problemas acima, então o que fazer? Ai é que entra o nosso aliado, o Permanganato de Potássio. O permanganato de potássio foi descoberto em 1659 pelo químico alemão Johann Rudolf Glauber, quando fundiu uma mistura do mineral pirolusita com carbonato de potássio. Nessa fusão obteve um material que dissolvido em água formou uma solução verde de manganato de potássio que, lentamente, ...