A troca parcial de água de nosso aquário é um procedimento que realizamos para prevenirmos problemas que podem afetar o meio aquático, sendo um dos procedimentos mais importante que o aquarista deve realizar em seu aquário, através deste procedimento simples eliminamos os agentes nocivos como amônia, nitrito, nitrato, fosfato e silicato. A troca parcial da água faz que novos nutrientes importantes entrem no aquário, através da nova reposição de água.
A quantidade da troca é discutível entre aquaristas mais experientes, pois depende do sistema que obtemos que pode ser um aquário comunitário, ou plantado, de ciclideos, de kinguios ou ate mesmo um aquário marinho. Sabe-se que quanto menor o aquário menor a estabilidade do sistema e maior a necessidade de realizar as trocas parciais. Em aquários comunitários de até 200 litros o aquarista deve trocar 15% a 20 % de água quinzenalmente, em aquários comunitários maiores que 200 litros a estabilidade é maior e podemos demorar mais para realizar a troca , porém com maior quantidade, mensalmente 30 a 40 %.Tudo depende também da população do aquário, que como regra básica deve ser de 1cm de peixe para cada 1litros de água, em aquários de peixes tropicais, em aquários de kinguios ou carpas a regra e de 1cm para 4 litros de água Se o aquário possui uma população mais elevada acima do permitido as trocas devem ser feitas semanalmente em poucas quantidades cerca de 10% para que resulte na quantidade de 40% o que corresponde a um período de um mês.
Quando realizada a troca parcial o aquarista deve aproveitar e sifonar o substrato, assim realiza limpeza do fundo. Caso não consiga limpar todo o fundo com a quantidade de água estabelecida a ser trocada, não precisa entrar em desespero, na próxima troca comece a limpar o substrato do lugar de onde parou na ultima vez.
O sifão usado para a limpeza de fundo é um equipamento de fácil utilização, pois consiste em uma mangueira com um tubo de plástico acoplado. Este tubo de plástico possui uma espécie de peneira onde fará que somente a água seja retirada e fazendo que as pedras de fundo sejam limpas pela remoção da água. Esta operação não turva a água.
A água nova que colocaremos no aquário deve ser preparada com um condicionador de água de boa qualidade para remoção de cloro, cloramina e metais pesados, e ter o valor de seu pH regulado e tamponado, pois o valor do pH da água nova deve ser igual ao valor do pH da água do aquário. O aquarista também pode alterar o valor do pH levemente durante a realização das trocas parciais, mas isto é uma operação um pouco arriscada e recomendo para aquaristas mais experientes, pois alterações drásticas de pH podem provocar reações aos peixes levando a morte por um choque de pH.
Aquário comprado, já definiu o layout, com um tronco e uma raiz saindo por detrás de um belo arranjo de pedras e que será cercado por lindas plantas aquáticas, então é só encher de água e pronto não é? Não! Todo material a ser utilizado num aquário deve ou pelo menos deveria ser tratado previamente antes de ser inserido no mesmo, pois podem conter bactérias, parasitas, fungos, ovos de insetos e caramujos e os esporos das famigeradas algas que apesar de importantes num ecossistema é o terror de muitos aquaristas. Uma simples lavada debaixo de água corrente pode não ser suficiente para resolver os problemas acima, então o que fazer? Ai é que entra o nosso aliado, o Permanganato de Potássio. O permanganato de potássio foi descoberto em 1659 pelo químico alemão Johann Rudolf Glauber, quando fundiu uma mistura do mineral pirolusita com carbonato de potássio. Nessa fusão obteve um material que dissolvido em água formou uma solução verde de manganato de potássio que, lentamente, ...