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REATORES ELETRÔNICOS

Todas as lâmpadas de descarga de gás, incluindo as lâmpadas fluorescentes, exigem um reator para operar.
Um reator eletrônico às vezes chamado de comando, pois é um dispositivo destinado a limitar a quantidade de corrente em um circuito elétrico. Porém, como toda lâmpada de descarga, a lâmpada fluorescente precisa de um elemento estabilizador que limite sua corrente de operação e provenha a tensão necessária para a ignição de todos os tipos de lâmpadas.
REATORES ELETRÔNICOS PARA LÂMPADA FLUORESCENTES



REATOR ELETRÔNICO PARA LÂMPADA HQI

O reator proporciona uma alta tensão inicial para iniciar a descarga, em seguida, rapidamente limita a corrente da lâmpada de segurança sustentar-las ligadas.
Surgidos comercialmente em meados dos anos 80, os reatores eletrônicos são o que há de mais moderno em termos de reatores para lâmpadas de descarga. Os reatores eletrônicos são aqueles constituídos por componentes eletrônicos (capacitores, indutores, resistores, circuitos integrados e outros). Operam em alta frequência (de 20KHz a 50KHz), proporcionando economia de energia, pois os reatores eletrônicos têm menores perdas elétricas, comparados com os reatores eletromagnéticos.
Conhecidos como reatores “leves”, os eletrônicos apresentam inúmeras vantagens em relação aos eletromagnéticos, entre as quais, são mais compactos, mais leves, consomem menos energia, aumentam a vida útil das lâmpadas, os de alta freqüência eliminam efeitos estroboscópicos e o de cintilação, são mais eficazes, apresentam versões diferenciadas de acendimento, proporcionam uma luz com cor mais estável, melhor manutenção lumínica, os de qualidade superior possui alto fator de potência, com baixa carga térmica resulta em economia de energia, aumento de vida útil da lâmpada em 50% com alta performance e com economia de energia em torno de 50%. Tais características dependem, entretanto, da qualidade do projeto e fabricação do produto. O fato de o reator ser eletrônico, não significa, necessariamente, que corresponderá a todas as vantagens que se espera de um modelo desta tecnologia.
A vantagem adquirida pelo reator eletrônico sobre o reator eletromagnético advém da freqüência de operação em que o reator eletrônico trabalha. Em quanto o reator eletromagnético fornece a lâmpada a corrente e tensão especificada na mesma freqüência da rede de alimentação
(60Hz), o reator eletrônico fornece uma corrente e tensão em freqüência superior a freqüência da rede (acima de 20.000Hz). Se por um lado, tal frequência permite ao reator eletrônico não emitir ruído audível e aumentar a eficiência luminosa da lâmpada fluorescente, por outro lado o fato de trabalhar em alta frequência coloca os reatores eletrônicos como fonte de possíveis interferências eletromagnética, podendo causar interferências que vão desde ruídos no rádio ou estremecimento de imagem da TV, até o colapso de sistemas de computadores, de comunicação, sistemas de segurança, monitores hospitalares, entre inúmeros outros, caso não possuam filtros contra estas interferências, por isso convém optar por reatores de alto desempenho.
Diferenças entre baixo e alto desempenho. Esta classificação diz respeito apenas aos reatores eletrônicos.
Os reatores eletrônicos de baixo desempenho são conhecidos como “acendedores eletrônicos”, porque acendem a lâmpada única e exclusivamente, espalhando sujeira (tecnicamente chamada de harmônicos) na corrente elétrica. Normalmente são mais baratos, de baixo fator de potência e reduzem a vida útil da lâmpada em 50%. Nesta linha mais barata de reatores existem alguns que até são de alto fator de potência – o que não deve ser confundido com alto desempenho. Os reatores eletrônicos de alto desempenho possuem alto fator de potência, filtros harmônicos e proteções contra sobretensão, sobrecorrente e condições anormais. Um de seus indicadores de qualidade é a THD – Taxa de Distorção Harmônica, cujo valor deve ser menor que 30% (mínimo exigido pela ABNT). Quanto menor a taxa, melhor.
Os reatores eletrônicos, por operarem em alta frequência, aumentam a eficiência luminosa (lm/W), diminuem o ruído audível e o “flicker”, o peso e volume do reator, dentre outros benefícios com o circuito utilizado para correção do fator de potência. Reatores eletrônicos sem correção de fator de potência utilizam um capacitor de barramento de alto valor para filtrar a tensão retificada da fonte de alimentação, apresentando um bom resultado de fator de crista da corrente na lâmpada. No entanto, apresentam baixo fator de potência e alta taxa de distorção harmônica.
Para um reator eletrônico, o fator de lastro é definido como a saída de luz em lumens que opera a luz na sua potência nominal especificada. O fator de lastro dos reatores na prática deve ser considerado no projeto da iluminação, um fator de lastro baixo pode poupar energia, mas produzem menos luz. Com as lâmpadas fluorescentes, um reator eletrônico pode produzir mais luz do que o lastro teste de referência, que opera a luz com frequência da linha atual, tais reatores eletrônicos têm um fator de lastro maior do que um.
A correção do fator de cristas da corrente na lâmpada é obtida através da variação da freqüência de operação. A variação de freqüência é obtida pela inserção de um indutor em paralelo com o circuito de gatilho, através de um transistor que conecta o indutor quando a tensão torna-se maior que, como pode ser visto no comportamento como um sistema de controle permite que se controle o fator de crista da corrente na lâmpada pelo controle da freqüência de operação do reator, assim os parâmetros são definidos.
ESQUEMA DE LIGAÇÃO PARA REATOR ELETRÔNICO

Para sua segurança compre apenas reatores com certificado do selo do IMETRO e que possua o certificado da ABNT. Pois o processo de certificação para reatores eletrônicos foi coordenado pelo INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – com o objetivo assegurar que os produtos comercializados no mercado brasileiro estejam em conformidade com os requisitos exigidos pela ABNT, todos os reatores eletrônicos só podem ser comercializados se apresentarem certificação acompanhada de selo do INMETRO, Alguns reatores eletrônicos hoje já vem com o SELO PROCEL, mas o programa SELO PROCEL visa destacar para o consumidor os produtos mais eficientes de cada categoria e que apenas os reatores eletrônicos para lâmpadas fluorescentes tubulares certificados pelo Inmetro podem participar. Mas muito atenção, pois alguns fabricantes entretanto possuem especificações e certificação apenas para ter condição que seu produto chegue ao mercado, mas isso não garante qualidade do produto. O desempenho do reator e a credibilidade do fabricante ainda são os principais indicadores de qualidade. A certificação é um indicador de que o fabricante cumpriu o mínimo necessário especificado na norma, porém a durabilidade e a confiabilidade do reator estão no esmero do projeto e na qualidade de seus componentes utilizados. O processo industrial precisa, necessariamente, de vários controles de qualidade durante o processo de montagem, devido ao grande número de componentes eletrônicos montados e interligados.
Alguns requizitos que precisão estar contidos no corpo do reator:
.Diagrama com o esquema de ligação do reato:desenho;
.Configuração: exemplo 2x40W;
.Tensão de alimentação: 127/220 bivolt;
.Fator de fluxo luminoso: maior ou igual a0,96;
.Distorção harmômica: menor ou igual a 10%;
.Fator de eficácia do reator: maior ou igual a 5,55;
.Frequencia de rede: 60 Hz;
.Frequencia de alimentação: 20kHz a 50kHz;
.Partida: rápida, ultrarápida ou instantânea;
.Fator de crista de corrente: menor que 1,7;
.temperatura máxima da carcaça: igual a 65ºC;
.Vida útil: supertior ou iqual a 30.000 horas;
.Garantia mínima: 1 ano.
REATOR COM TODAS ESPECIFICAÇÔES CONTIDA EM SEU CORPO

As diversas vantagens apresentadas pelos reatores eletrônicos, tais como baixo consumo de energia, baixo nível de ruído audível, dimensões reduzidas e leveza, levaram o reator eletrônico a ser o produto escolhido na maioria dos aquaristas.

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