Inicialmente para quem está começando um aquário recomendo leiam esse tópico “Iniciando um aquário” após isso mostrarei como montar um plantado passo a passo e o que é necessário.
O que vamos precisar ?
A) Injetor de CO2 caseiro ou profissional;
B) Filtro externo de preferência canister;
C) Substrato Fértil Mbreda de preferência ou seus derivados;
D) Iluminação 1w por litro se caso utilizar plantas exigentes, mas lembrando que nem sempre segue essa regra;
Iniciando montagem
- Primeiramente insira 3cm a 5cm de substrato fértil Mbreda uniformemente no aquário vazio (áreas não plantadas poderá utilizar substratos Mbreda inértes ou cascalhos a sua escolha) ;
-Faça sua decoração com pedras e outros objetos se obtiver;
-Insira mais substratos caso queira uma elevação a mais ;
-Logo após coloque a água cuidadosamente no aquário de modo a ficar pouco acima do subtrato;
-Inicie sua plantação de preferência com uma pinça para não bagunçar o substrato;
-Complete com com água o aquario restante;
-Finalizando deixe o aquário ciclando e as plantas se adaptando com o filtro e o co2 funcionando ligado por 1 mês antes de inserir os peixes.
- Faça trocas de água 30% dia sim dia não na primeira semana, na próxima 2x por semana e depois 1x por semana;
-Provavelmente terá algas principalmente no inicio, procure sempre estar limpando para que elas não proliferem, no caso para ajudar eu utilizei limpa vidros, alguns usam camarões red cherry ou malawas;
-Apenas utilize fertilizante líquido após perceber que as algas estejam controláveis, recomendo Trio Mbreda;
Video demonstrativo:
Veja como criar um aquário plantado desde o começo e a partir dos 5:35 como podar e veja aqui como plantar passo a passo todos os tipos de plantas clique aqui:
Descrição:
- Plantas ditas de caule mole(Cabomba, Egeria, Rotala, Hemianthus, Heteranthera , Glossostigma, Didiplis, Alternanthera, Polygonum, Limnophila, Myriophyllum, Ludwigia, Micranthemum, Hydrocotyle, Bacopa, Hygrophila, Potamogeton, Najas, etc)
Cortar no ponto desejado, imediatamente acima de um nó foliar (onde o pecíolo foliar ou as folhas se inserem no caule), replantando a parte superior destacada.
A parte inferior, se mantida no local original, tende a rebrotar, desde que continue a receber luz e seja deixado um pedaço mínimo com folhas. - Plantas roseta ( Echinodorus, Cryptocoryne, Aponogeton, Vallisneria, Sagittaria, Eleocharis, Samolus, Crinum, Cyperus etc)
Deve-se podar apenas as folhas velhas, mais externas na roseta, no pecíolo foliar (a haste que liga a folha ao rizoma / bulbo) bem junto do rizoma / bulbo.
Folhas cortadas em qualquer ponto de seu comprimento acabam amarelando e morrendo, ficando bastante anti-estético no aquário. E folhas podadas mesmo junto da base da planta não rebrotam.
A multiplicação dessas plantas se dá apenas por estolões (Sagittaria, Vallisneria, Cryptocoryne, algumas Eleocharis e em Echinodorus pequenas), mudas nascidas no rizoma (Echinodorus, Aponogeton), direto da haste floral (Echinodorus), cespitosamente (mudas lado a lado, sobre um curtíssimo rizoma; Eleocharis, Cryptocoryne, Cyperus) ou semente, dependendo da espécie (muitas apresentam mais de uma dessas formas reprodutivas).
É possível dividir o rizoma de algumas dessas espécies (Cryptocoryne principalmente), mas sempre com alto risco de perder a muda destacada e também a planta-mãe (OBS: raízes mais grossas de Cryptocoryne, se podadas e deixadas na água podem gerar novas plantas). - Plantas ninfeáceas (Nymphaea, Nymphoides etc)
Tem que ser podadas antes que alcancem a superfície, senão a planta passa a produzir apenas essa forma de folha flutuante, perdendo as submersas.
Podas estéticas iguais às das plantas de roseta: folhas velhas e mais externas, no pecíolo junto do rizoma / bulbo.
Folhas de Nymphaea, depois de podadas, não rebrotam, mas as de Nymphoides sim, basta deixar flutuando em local iluminado.
A reprodução se dá em algumas espécies de Nymphoides pela formação de mudas na base da folha (no local ou pouco antes de onde o pecíolo foliar “entra” na folha), por estolão (algumas Nymphaea), ou por semente (a maioria das Nymphaea).
Semente em Nymphaea só são formadas quando ela floresce, e isso só acontece quando se permite à planta formar folhas flutuantes.
Não tente dividir bulbo ou rizoma de Nymphaea que só sai desastre… morre tudo, perde-se a planta. - Plantas pteridófitas: Existem as pteridófitas em forma de roseta, como Ceratopteris; essas devem ser podadas como as plantas de roseta, mas suas folhas, se deixadas flutuando em local iluminado e com nutrientes, formam novas mudas em sua extremidade — ídem a pteridófitas como Microsorum (e exceto Isoetes, Bolbitis e Marsilea).
As que apresentam-se com rizomas (caules horizontais de onde brotam as folhas), como Marsilea, Microsorium e Bolbitis, podem ter seu rizoma dividido para efeito de multiplicação; podas estéticas devem ser feitas como nas plantas de roseta (junto dos pecíolos foliares).
As Isoetes possuem pequenos “bulbos”, onde se formam esporos, que são a única forma de multiplicação além da multiplicação cespitosa (em forma de moita — mudas novas ao lado da planta, sem formação de estolhos). Folhas podadas não rebrotam (exceto Microsorum e a citada Ceratopteris), nem é possível dividir os bulbos, apenas destacá-los do conjunto formado. Podas estéticas como nas plantas de roseta. - Plantas rizomatosas(Anubias, Acorus e Nuphar)
Poda-se esteticamente apenas as folhas velhas, que não rebrotam. Folhas cortadas em qualquer parte de seu comprimento (incluindo pecíolo foliar) amarelam e morrem.
A divisão de rizoma pode gerar novas mudas, mas é sempre processo arriscado — costuma-se cortar a muda nova que tenha no mínimo 4 ou 5 folhas bem formadas. - Plantas flutuantes geralmente formam mudas laterais, por estolho ou não; a poda, se necessária, sempre como planta de roseta. Folhas cortadas em qualquer parte de seu comprimento amarelam e morrem, exceto Ceratopteris, que gera novas mudas em sua extremidade. Mudas costumam ser formadas por estolhos, basta destacar depois de bem formadas e com raízes.
- Plantas inferiores (Vesicularia dubyana e musgo de Java); briófitas (p. ex., Riccia, Ricciocarpus) e algas (p. ex., Chara, Nitella): basta dividir onde quiser, sobrando uma única célula é o suficiente para, havendo condições mínimas, gerar uma “nova planta”.