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Caracídeos

 

 

 

Estes peixes, membros da grande família dos Ostariophysi, são quase todos sul americanos. Há algumas espécies da América Central e da África, mas pouco interessantes para os aquariófilos. O seu tamanho varia muito: desde o pequeno e belo Neon, Hyphessobrycon innesi, de três centímetros de comprimento, até os gigantes Pacus, dos nossos rios, Myletes edulis e ao temido e feroz Lobo de água, Hydrocyon goliath, da África, bichinho de mais de um metro de comprimento.

Pertencendo à família dos Caracinídeos ou Caracídeos, se caracterizam pela presença de dentes nos maxilares e por uma nadadeira adiposa. A sua bexiga natatória se comunica com o esôfago por um canal pneumotóforo. De um modo geral os sexos não são fáceis de distinguir nas espécies desta família, salvo naquelas em que o macho apresenta um pequeno gancho na ponta da nadadeira anal. Não são muito bons reprodutores em aquário, mas algumas espécies têm desovado mercê dos truques e inteligência dos aquaristas, que procuram por todos os meios dar-lhes um ambiente o mais parecido possível com o das suas águas nativas. Quase sempre a desova é feita ao acaso por todo o aquário revelando alguns pais uma especial predileção gastronômica por seus próprios ovos, pelo que convém tê-los sempre bem alimentados nessa época, ou então retirar os reprodutores assim que a desova se efetue.

Quase todos os representantes desta família são de bom caráter e bons companheiros de aquário salvo exceções, como as nossas terríveis piranhas. Nenhum aquarista de bom senso colocaria um exemplar destes perto de espécies bonitas e custosas.


Nome vulgar: Abramites

Nome científico: Abramites microcephalus Norman

Origem: Baixo Amazonas

Temperatura ideal: 24° a 30°

Tamanho: 12 cm

Descrição: Cor geral cinza-amarelado, com reflexos metálicos. Tem nos flancos sete barras verticais marrom-escuras ou negras. As nadadeiras são amareladas com manchas negras. A cabeça é característica: ridiculamente pequena em relação ao corpo.

Hábitos e reprodução: Caracteriza este belo peixinho o hábito de nadar e alimentar-se de cabeça para baixo, a um ângulo de 45 graus. Come de tudo e tem nomeada predileção por plantas tenras como Elodea, Cabomba ou Valisnéria, por isso recomenda-se ter este peixe em aquários plantados com outro tipo de vegetação. Nunca foi visto atacando outros peixes, exceto filhotinhos de outras espécies. É impossível distinguir os sexos, não tendo sido, até hoje, registrada a sua reprodução em aquário.


Nome vulgar: Anostomus

Nome científico: Anostomus anostomus (Linneu).

Origem: Guianas e Amazonas

Temperatura ideal: 22° a 29°

Tamanho: 10 cm

Descrição: Cor geral variando do oliva ao rosa-dourado, com três barras horizontais paralelas, marrom-escuras ou pretas, sendo a do meio mais escura. As nadadeiras são transparentes com as bases vermelhas.

Hábitos e reprodução: Come de tudo, mas tem preferência por um regime vegetariano. Como a espécie anterior e como muitos caracídeos, tem o hábito de nadar de cabeça para baixo, a um ângulo de quarenta e cinco graus. Ate hoje não se conhece o seu modo de reprodução e é praticamente impossível distinguir os sexos, se bem que Hervey e Hems digam que a fêmea se diferencia do macho pela falta de bordos dourados na barra central e pela nadadeira dorsal mais pálida.


Nome vulgar: Lambari branco

Nome científico: Astyanax bimaculatus (Linneu)

Origem: Leste da América do Sul

Temperatura ideal: 21° a 29°

Tamanho: 10 cm

Descrição: Cor geral prateada com duas manchas pretas, uma na base da cauda e outra logo depois do opérculo. A cor destas manchas varia de intensidade conforme o grau de excitação do peixe.

Hábitos e reprodução: É um grande devorador de plantas e sua presença só se justifica num aquário pela graça de seus movimentos, pois é espécie muito vivaz. Não se deve confiar nele perto de outros peixes suficientemente pequenos para serem engolidos inteiros. Reproduz-se espalhando cachos de ovos adesivos, pelos tufos de plantas. Se os pais não forem bem alimentados, devorarão todos os ovos. Os filhotes crescem depressa, se forem alimentados com infusórios e comida seca pulverizada. É um peixe tão comum em todo o Brasil que nem vale a pena o trabalho e os cuidados de reproduzi-lo em aquário. O macho conhece-se por ser menor e mais esguio e por ter as nadadeiras ligeiramente avermelhadas.


Nome vulgar: Borboleta de asas pretas

Nome científico: Carnegiella marthae Myers

Origem: Rio Orinoco e Amazonas

Temperatura ideal: 21° a 29°

Tamanho: 4 cm

Descrição: Peixe muito achatado lateralmente tendo o contorno abdominal afiado como uma faca com uma linha negra contornando-lhe o corpo, que é transparente, com uma cor geral castanho-oliva. As suas nadadeiras são transparentes, com exceção das peitorais que são negras. Devido ao grande tamanho destas nadadeiras, sempre viradas para cima, o peixe assemelha-se a uma borboleta, daí o seu nome.

Hábitos e reprodução: Este lindo peixinho tem que ser mantido em aquário tampado, pois é excelente saltador, podendo até dar pequenos vôos pela superfície da água. Tem que engolir a sua alimentação logo na superfície, pois é incapaz de apanhá-la no fundo ou a meia água. Deve-se dar, de preferência, pequenos insetos como drosófilas, moscas etc. Também gosta de comida seca, desde que esta flutue o tempo suficiente para poder ser engolida por sua boca, virada para cima. De todos os peixes-borboleta é esta a espécie mais resistente. Infelizmente, a sua reprodução não foi observada ate hoje em aquários.


Nome vulgar: Borboleta pintada

Nome científico: Carnegiella strigata Guenther

Origem: Guianas e bacia do Amazonas

Temperatura ideal: 24° a 32°

Tamanho: 3 cm

Descrição: Espécie parecida com a anterior mas de colorido diferente. O corpo é castanho-dourado com uma linha horizontal dourada. O seu ventre é riscado por linhas transversais escuras.

Hábitos e reprodução: Os seus hábitos alimentares são iguais aos da espécie anterior. A sua reprodução já foi observada em aquário: a uma temperatura de 29°, o macho, reconhecível por ser mais esguio que a companheira, começou a corte dançando à volta dela. Depois de ambos darem vários saltos fora da água, encostaram-se um ao outro, cabeça com cauda, depositando os ovos entre as plantas flutuantes. Os ovos não foram molestados pelos pais mas a criação dos filhotes foi bem difícil, dada a dificuldade de conseguir alimentação adequada para suas bocas minúsculas.


Nome vulgar: Piquira

Nome científico: Characidium fasciatum Reinhardt

Origem: Desde o Orinoco até o Prata

Temperatura ideal: 18° a 24°

Tamanho: 5 cm

Descrição: Peixinho bem bonito e simpático. O dorso é marrom, clareando ate tornar-se amarelo-esbranquiçado no ventre. Tem uma faixa horizontal preta, da boca até à cauda e oito a dez bandas verticais escuras. As nadadeiras são transparentes e ligeiramente amareladas.

Hábitos e reprodução: Comem de tudo, mas têm preferência por um regime carnívoro. Gostam de esconder-se entre as plantas e pedras A sua reprodução não constitui problema: numa temperatura de 25° desovarão no meio das plantas do aquário . Os filhotes nascerão ao cabo de três dias, necessitando muito alimento para crescerem bem.


Nome vulgar: Quilodos

Nome científico: Chilodus punctatus Müller e Troschel

Origem: Guianas

Temperatura ideal: 24° a 29°

Tamanho: 8 cm

Descrição: Tem o aspecto geral dos caracídeos. As suas grandes escamas têm, na base, um ponto sépia. O seu corpo e atravessado longitudinalmente por uma lista escura, contrastando com a sua cor geral ocre-amarelado.

Hábitos e reprodução: Peixe curioso pelo seu modo de nadar sempre em ângulo, de cabeça para baixo, talvez mergulhado em profunda meditação. É extremamente frágil, o que faz com que seja raramente visto em aquários. Ate hoje não se conseguiu a sua reprodução em cativeiro. Devido à sua boca extremamente pequena, só aceita pequenos pedacinhos de comida, não importa o que, pois tem bom apetite.


Nome vulgar: Pirá-tam-tam

Nome científico: Copeina arnoldi Regan

Origem: Amazonas

Temperatura ideal: 22° a 29°

Tamanho: Macho 7,5; Fêmea 6 cm

Descrição: Peixe extremamente bonito e elegante com uma das mais belas colorações já vistas em aquário. O dorso é marrom, os flancos azulados e o ventre amarelo. Todas as escamas têm um bordo escuro. As nadadeiras são amarelas e vermelhas; tendo a dorsal a ponta preta. O macho tem uma mancha branca na base da nadadeira dorsal, mais cor preta espalhada pelas nadadeiras dorsal e caudal, que são maiores que as de sua companheira.

Hábitos e reprodução: Comem de tudo, mas têm preferência por pequenas presas vivas. Devemos ter os aquários sempre bem tampados, pois nunca faltam peixes saltadores e estes são exímios nessa arte. Com uma temperatura de 23° a 24° os peixes, bem alimentados, começam a preparar-se para a desova. Quando observarmos sinais de jogos amorosos, como tremuras de nadadeiras e correrias pelo aquário, devemos introduzir com muito cuidado uma lâmina de vidro grosso, de uns cinco centímetros de largura, suficientemente comprida para ficar uns quinze a vinte centímetros fora da água. Esta lâmina de vidro deve ser colocada em ângulo agudo com a parede do aquário, o lado fosco para baixo. Devemos ter a precaução de mandar esmerilar as arestas do vidro, para evitar que os peixes se cortem em suas correrias pelo aquário. Quando chega o momento da desova, o casal pula fora da água, unido pelas nadadeiras, colando-se por alguns segundos à placa de vidro, aí depositando uma massa gelatinosa de ovos imediatamente fecundados pelo macho. Esta operação se repete umas dez ou doze vezes, até que aproximadamente uma centena de ovos seja colada ao vidro, sem nenhum estar sobreposto a outro. Se os ovos caírem na água, gorarão. Têm que ser mantidos úmidos, encarregando-se o macho desta tarefa aspergindo-os cada quinze ou vinte segundos, dando para isso violentas rabanadas na água. Setenta e duas horas depois nascem os filhotes e vão caindo na água, onde são relativamente fáceis de criar com infusórios. Podemos retirar os pais, mas via de regra, não costumam molestar as crias.

Perguntará o leitor como o Pirá-tam-tam se arranja, na natureza, para conseguir as placas de vidro. Nos seus rios de origem, este peixe desova nas folhas de plantas que se debruçam sobre o rio. A ingeniosidade do aquarista foi posta à prova e a placa de vidro, fosca, dá ao peixe cativo, a idéia de um ótimo lugar para desova, não se fazendo este de rogado para cumprir a sua missão de crescer e multiplicar-se.


Nome vulgar: Tetra preto

Nome científico: Gymnocorymbus ternetzi Boulenger

Origem: Paraguai e Mato Grosso

Temperatura ideal: 21° a 32°

Tamanho: 7 cm

Descrição: Com o aspecto geral de um lambari, este peixinho tem o corpo dividido em duas zonas de coloração bem distintas. A parte posterior é de um belo preto aveludado e a anterior é prateada com duas barras verticais pretas. As barbatanas dorsal, anal e adiposa são pretas, as outras transparentes.

Hábitos e reprodução: Infelizmente, seja pela mudança de ambiente ou pela diferença na alimentação, este peixe, em cativeiro, raramente mantém o seu belo colorido preto, apresentando se acinzentado. Não são muito gentis para com seus colegas de cativeiro, mas desde que haja igualdade de tamanhos reina a harmonia. A sua reprodução obedece aos princípios gerais de todos os caracídeos e já foi observada varias vezes em viveiros.


Nome vulgar: Olho de fogo

Nome científico: Hemmigrammus ocellifer (Steindachner)

Origem: Amazonas

Temperatura ideal: 21° a 29°

Tamanho: 4,5 cm

Descrição: Formato típico de lambari. Tem o corpo translúcido com reflexos verde-esmeralda no dorso. Logo atrás do opérculo tem um pequeno traço preto, que se prolonga até a cauda por um risco verde-claro, terminando numa larga mancha preta. Por cima dessa mancha tem uma bela pinta vermelha com um ponto branco. As nadadeiras são transparentes o olho é branco com um traço vermelho-vivo.

Hábitos e reprodução: Este peixinho extremamente vivo e ágil, é um belo pensionista do aquário por suas elegantes evoluções. É bastante fácil conseguir que procrie, pois bastam boa alimentação e uma temperatura de 24°. Se quisermos proteger os filhotes, que nascerão trinta e seis horas depois da postura, temos que retirar os parentes para outro aquário. Distingue-se o macho por ter, na nadadeira anal, uma pinta branca, sinal também de maturidade sexual.


Nome vulgar: Mato Grosso

Nome científico: Hyphessobrycon callistus (Boulenger)

Origem: Mato Grosso

Temperatura ideal: 21° a 29°

Tamanho: 4 cm

Descrição: Cor geral rosada com as nadadeiras vermelhas. A dorsal é negra com uma margem branca; na anal encontramos a sua extremidade ornada por uma mancha negra. Uma mancha vertical negra lhe orna os flancos, por cima das nadadeiras peitorais.

Hábitos e reprodução: Este peixinho, por sua beleza, é indicado para qualquer aquário. Infelizmente não é muito bom reprodutor, parecendo que fêmeas desovam muito raramente, havendo quem diga que somente uma vez na vida. Tendo a sorte de ter um casal que desove e não devore os ovos, a cria dos filhotes é relativamente fácil.


Nome vulgar: Engraçadinho

Nome científico: Hyphessobrycon flammeus Myers

Origem: Rio de Janeiro

Temperatura ideal: 21° a 27°

Tamanho: 4 cm

Descrição: De uma cor geral vermelho-acobreada, ventre esbranquiçado com uma lista verde-clara ao longo do corpo. As nadadeiras ímpares são vermelhas de bordos negros, mais escuras no macho que na fêmea; as pares são transparentes. As nadadeiras ventrais são: vermelho-escuro, no macho, alaranjadas, na fêmea. Todas as escamas tem o bordo escuro, o que lhe da um aspecto reticulado. A nadadeira anal do macho é menos pontiaguda que a de sua companheira e tem o bordo mais escuro.

Hábitos e reprodução: Pelo seu bom comportamento no aquário, se bem que um pouco tímidos, mereceram um lugar de destaque entre os peixes ornamentais criados em cativeiro. São relativamente fáceis de criar, observando-se os princípios gerais da reprodução dos caracídeos. Os pais devem ser retirados, a menos que haja profusão de Dáfnias para satisfazer-lhes o apetite, tão logo terminem a postura, de uns cento e cinqüenta ovos, entre os tufos de plantas O tempo de incubação é de setenta e duas horas e os filhotes devem ter como primeiro alimento a chamada "água verde", cheia de algas microscópicas e infusórios em quantidade.


Nome vulgar: Neon

Nome científico: Hyphessobrycon innesi Myers

Origem: Região Peruano-Brasileira do Rio Amazonas

Temperatura ideal: 21° a 26°

Tamanho: 3 cm

Descrição: Dorso pardo, ventre branco e nadadeiras transparentes. Nos flancos uma linha longitudinal azul, desde o olho até a nadadeira adiposa, tendo por baixo uma pincelada vermelha na base da nadadeira ventral até a caudal, sobre um fundo amarelo que nasce no opérculo. Esta linha azul é tão brilhante que o peixinho parece um anúncio de gás neon, de onde lhe veio o nome popular. Conta Hems que a mancha vermelha é tão pigmentada que, se colocarmos um "Neon" morto em cima de uma folha de papel branco, ele a tinge no lugar.

Hábitos e reprodução: Quando da sua descoberta, relativamente recente, pelo ictiologista Rabaut, esse peixinho foi a sensação do momento nos Estados Unidos da América e na Alemanha, os dois países mais desenvolvidos no campo da aquariofilia. O seu preço foi astronômico e a primeira remessa de 10.000 que chegou a Nova York foi imediatamente esgotada pelos amadores, desejosos de criar o peixinho e receber de volta o seu custo, com juros. Todos ficaram decepcionados! Se bem que seja fácil induzir este peixe a desovar, os seus ovos são extremamente sensíveis a bactérias e fungos, parecendo que os poucos sucessos auspiciosos, até hoje obtidos, foram em água completamente estéril e ligeiramente ácida.

Há tantos processos diferentes, reputados como bons, para conseguir a eclosão dos ovos, que nos abstemos de citá-los aqui. Qualquer amador suficientemente experimentado para tentar a reprodução desse peixinho, já deve estar a par dos trabalhos de Innes, de Knoch, de Bartmann e de Axelrod. Para os amadores novatos só podemos recomendar que tentem a criação de qualquer outro peixe…


Nome vulgar: Bengalinha

Nome científico: Poecylobrycon unifasciatus (Steindachner)

Origem: Amazonas

Temperatura ideal: 21° a 28°

Tamanho: 5 cm

Descrição: Cor geral oliva-claro. Tem uma linha preta horizontal, da ponta do nariz até a base da cauda, continuando para o lado inferior da nadadeira caudal, em pinceladas vermelhas, brancas e pretas. As outras nadadeiras são oliva como o resto do corpo.

Hábitos e reprodução: É preferível tê-los num aquário só para eles, pois são de movimentos vagarosos e sempre os últimos a chegar perto da comida. São bons limpadores do fundo e estão sempre beliscando na areia. É característica a sua posição inclinada a quarenta e cinco graus São muito sensíveis e de difícil reprodução.


Nome vulgar: Zepelim

Nome científico: Poecylobrycon trifasciatus (Steindachner)

Origem: Amazonas

Tamanho: 5 cm

Descrição: De um formato muito elegante, fusiforme, este peixinho é embelezado por três linhas longitudinais marrom-escuras ou pretas, sobre um fundo geral oliva-acinzentado. Entre a primeira e a segunda linha horizontal tem uma linha amarela, desde o olho até a raiz da cauda. As nadadeiras são transparentes, com uma larga mancha vermelha em cada uma. O macho é facilmente identificável pelos pontinhos vermelhos sobre a linha amarela.

Hábitos e reprodução: São ótimos companheiros, não mexendo com ninguém. Comem de tudo, desde que seja em pedaços suficientemente pequenos para ser engolidos por suas bocas minúsculas. Se bem que seja difícil a sua reprodução, já foi obtida com sucesso. Os ovos são espalhados pelas plantas flutuantes e nelas ficam grudados, pois são adesivos.

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